Já o dizia George Orwell em a revolução dos bichos (1945): “Todos os animais são parelhos, porém alguns são mais idênticos do que outros”. O direito é que vivemos rodeados deles. Nós os temos em nossas casas, pela geladeira e convivemos com eles quando saímos pro campo ou estamos pela cidade. Nos fazem companhia, e nos fornecem a refeição, mas bem como são um assunto de doenças. Algumas delas, como a raiva ou a malária, são antigas conhecidas, no entanto continuam causando dezenas de milhares de mortes a cada ano.
Estas doenças infecciosas (foram descritos mais de 200) se conhecem desde há séculos e são causadas por muitos patógenos como vírus, parasitas, fungos e bactérias. Sua forma de transmissão é variada: de estar em contato com animais infectados a sofrer uma mordida ou ingerir comida ou bebida em mau estado. Vytenis Andriukaitis, comissário Europeu para a Saúde e a Segurança Alimentar, durante o congresso que teve ambiente em Bruxelas, a Federação Internacional para a Saúde Animal na Europa (IFAH-Europe, por tuas siglas em inglês) e ao qual foi convidado O Mundo.
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trata-Se da organização que representa os fabricantes de medicamentos de emprego veterinário e outros produtos de cuidados de saúde para animais. Petr Satrán, veterinário assessor da Representação Permanente da República Checa da UE. Os movimentos de pessoas, produtos e animais, a globalização, as mudanças no clima, a demografia e a resistência aos antibióticos são, em sua opinião, os maiores riscos pra propagação de doenças. A raiva é uma das zoonoses mais conhecidas e graves.
estima-Se que, a cada ano morrem por esta razão 55.000 pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e a maioria das vítimas são meninas que vivem em países em vias de desenvolvimento. 95% dos casos de raiva, tem a sua origem nas mordidas de cão.
não obstante, conforme sinaliza pra esse jornal com a doutora Elizabeth Mumford, veterinária do Departamento de Alerta e Resposta da OMS, “infelizmente, é quase irreal calcular o número de pessoas que morrem a cada ano como repercussão de zoonoses”. Mas os medicamentos veterinários bem como têm riscos pros humanos, se não são utilizados de modo adequada, então que um dos tópicos de destaque do encontro de Bruxelas foi a gravidade de fazer um emprego responsável dos mesmos. A resistência aos antibióticos é uma das grandes preocupações das autoridades sanitárias. Rui Lemos Silva, veterinário e médico, faltando exatamente uma superior colaboração entre médicos, veterinários, políticos e empresas sociais.
A modificação climática está propiciando assim como a propagação de certas doenças, que chegam a outras espécies de animais a zonas em que antes não viviam. Bernard Van Goethem, diretor da seção de gestão de crises em alimentos, plantas e animais da Comissão Europeia. José Manuel Sánchez-Vizcaíno, professor de Saúde Animal na Universidade Complutense de Madrid (UCM), onde contam com um laboratório de doenças emergentes: “Continuamente vemos que atravessa o universo e o que vai aparecer”, diz.