A origem do livro cota de uma história pessoal do autor, nascido -como o personagem – em Nápoles. “Há 6 anos eu localizei a estrada exata onde nasci”, conta, “e foi tal o impacto que eu tive que eu pensei que tinha toda uma história por descrever”. E prossegue: “Já não aspiro publicar para falar: ‘acesse, o mais bacana que podes fazer é isso”, o que garante que escrever o romance “foi um encontro” consigo mesmo, uma “catarse”.
Andrea Merola, o protagonista, é instalado em 1951, juntamente com a tua família, em uma área de Buenos Aires, onde a maioria são imigrantes italianos. Após inúmeras peripécias, idílios, acertos e erros, Andrea descubra qual é a sua verdadeira pátria. Uma conclusão a que chega, após percorrer três cenários: Nápoles, Buenos Aires e Barcelona. Três cidades “unidas pelo mar”, segundo o autor.
Riso lembra que, naquela época, “havia uma pobreza gigantesco.” A sobrevivência era uma das principais preocupações dos imigrantes que residiam nos anos cinquenta, na Argentina. “Não tinham idiomas ou profissão, chegaram de polizones, em barcos, tinham que lutar a existência cotidiano”, acrescenta, “só tinha tempo pra saudade”. Como no teu caso, a família de Andrea Merola tem uma pizzaria e, além do mais, de profissão é psicólogo. No entanto, assim como admite que o limite onde termina a sua história pessoal e da história de Andrea é abalado.
A história começa com a chegada de Andrea, recém-nascido e sua mãe no porto de Buenos Aires, onde os espera o teu pai, que havia chegado um tempo antes para “fazer a América”. E quando Salvatore vê o pequeno”, ele arranca as fraldas, mete o nariz nos testículos, sugando com potência e diz: ‘Chistu è ou mie figlie!
‘. Este é o meu filho!!!! “, relata Riso, que diz que “estas coisas aconteceram, apesar de pareça um macondo napolitano”. O amor, o desamor, a auto-estima, a imperfeição humana, o perdão são temas a respeito de os quais frequentemente Walter Riso declarou em seus livros de divulgação e os que não se esquece em uma Pizzaria Vesúvio. “Eu não reivindico o perdão, pelo motivo de não se perdoa a alguém e não pra outra”, diz, ao mesmo tempo em que esclarece que neste instante tentou de que “a mão do psicólogo” não se olhe.
“Não é um livro de auto-assistência ou desenvolvimento pessoal, apesar de toda novela a todo o momento deixa qualquer coisa”. À pergunta de se a importância da figura do psicólogo pela Argentina é um clisé, Riso considera que “é uma realidade”, visto que a nação, juntamente com outros, foi o berço da psicanálise.
“Tu tens o teu alfaiate, barbeiro e seu psicanalista, faz parte da sua existência, é muito contrário do que acontece por aqui. Verdadeiramente, lá existe um ambiente que se chama Villa Freud”, comenta. O autor admite que só tinha ido uma vez ao longo de sua existência ao psicólogo -“me cobrou muito caro e não voltei”-. “Não tive nenhum dificuldade psicológico que tenha marcado a necessidade de deslocar-se, não possuo nenhum preconceito com isso”, diz, taxativo. Na obra recriam outras discussões entre o personagem e seus pacientes.
- Um Não se deixe transportar só pelas posições sexuales2.1.1 Pense no prazer dos dois
- 1994: Ele Morre Por Mim A Menina
- “Estar ao teu lado é tudo que eu almejo”
- 2007: Cyndi Chao
Tais como, quando Emilia, uma mulher de cinza, que se apaixona tardiamente e que acha que mudando sua personalidade vai adquirir ocupar o seu Romeu, o que levanta a seguinte charada: “É possível alterar a despeito da idade? E Riso, responde: “O mundo inteiro podes alterar, não importa a idade.
Às vezes, muda por coisas que nem ao menos espera”. Infidelidades, enganos e decepções tingir a trama que envolve a história, meio autobiográfico, metade fictícia, que retrata Riso, que, dessa vez, não se esquece de elogiar a credibilidade do amor na vida. “O afeto poderá ser uma dita ou uma tragédia, dependendo de que forma o encares e como o construa.
Não é acordado, não vem de cima e te toca como algo irremediável; é uma construção social e pessoal”, esclarece. Ao mesmo tempo, adverte: “você podes gostar, contudo desistir em razão de ou há coisas que não se perdoam ou simplesmente o outro não lhe faz bem a sua existência”. E conclui: “O carinho não garante que tenha que estar com uma pessoa, nem sequer a genética”.