A tecnologia tem entrado em nossas vidas e se tornou uma ferramenta fundamental pros partidos políticos. Além das mídias sociais e o uso da internet, os aplicativos de mensagens podem desempenhar um papel-chave nos processos eleitorais, como na campanha das eleições gerais nesse domingo.
Facebook, primeiro, e imediatamente o WhatsApp tornaram-se plataformas de distribuição de dado e notícias. No segundo caso, o feitio privado das comunicações facilita que fujam ao controle e à desmentidos de salão de formosura e fake news que circulam pela própria rede. Nestas semanas se encheu os espanhóis, com a “desinformação” e conteúdos que incitam ao “ódio” de acordo com um estudo do movimento global cidadão Avaaz e uma busca da assinatura Metroscopia a que tenha tido acesso A Vanguarda. Quase 10 milhões de espanhóis -9,seis milhões de potenciais eleitores – receberam estas mensagens por intermédio do WhatsApp.
São mais pessoas do que as que têm Youtube e Instagram juntos e quase tantas como as que fazem uso o Facebook -a rede rei – em Portugal, indica o comunicado da entidade. No relatório, são recolhidos conteúdos enviados por participantes da Avaaz e os dados da corporação encuestadora. Um 43% das mensagens analisadas eram contra nós Podemos, o PSOE, a esquerda em geral ou o independentismo. Um 14%, publicações antiinmigración; 10%, anti LGBTI ou antifeministas.
Outro 25% era conteúdo errôneo ou de ódio e 8%, memes que incitam ao ódio ou conteúdos incatalogables, conforme revela o documento, que inclui conteúdos contra todas as formações, bem como contra o Vox ou o PP. Avaaz foi analisado 2.461 conteúdos -992 arquivos e 1.469 mensagens de texto – foram coletados entre os dias 11 e vinte e quatro de abril.
No relatório de Metroscopia causador da Avaaz foram entrevistadas por volta de 2.036 possíveis eleitores entre os dias vinte e dois e vinte e três de abril por telefone. Um 29,3% admitia ter recebido pelo WhatsApp conteúdos que consideram falsos, racistas e 35,9% havia recebido um tema político no último mês. A extrapolação desses detalhes para o conjunto do eleitorado português -há um 10,8% que não usa a rede de mensagens, de acordo com o rastreio (scan) – lança do que um 26,1% obteve mensagens desse tipo.
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daí o valor de 9,seis milhões de eleitores. Também se observa que um 27,7% dos entrevistados já chamou fake news ou desinformação no Facebook, 10,1% no Twitter e 5,2% no Youtube, como no Instagram. Há alguns dias circulava um filme com imagens das revoltas da Argélia que se atribuía a um subúrbio francês com elevada imigração muçulmana e afirmava que este vídeo não seria nos meios espanhóis.
Também se passavam mensagens pedindo o voto para jogos diferentes do independentismo ou da direita nas cédulas do Senado. Ambos os casos ilustram esta fato. Muitos especialistas dizem que os aplicativos de mensagens são um terreno abonado e fértil pros salão de graça, oferecendo uma comunicação privada, que escapa aos controles e desmentidos. Já ocorreu pela campanha das eleições catalãs de 2017 ou nas datas do referendo 1-O. Foram chaves para a mobilização do eleitorado e, ademais, provocam o efeito “câmara de ressonância”.
Os eleitores se reafirmam e reforçam a tua localização ideológica e política ao ganhar mensagens que confirmam a sua figura e ceder-lhes a desculpa. São mensagens que chegam de teu lugar, que costuma ser mais ou menos homogêneo. Também os algoritmos das mídias sociais envolvidos por esse fenômeno, ao salientar para as pessoas aquilo que potencialmente lhes interessa e as campanhas publicitárias fazem uso ainda mais a segmentação.